menino de sete anos de idade passou mais de 13 horas trancado no laboratório de uma escola municipal da área rural de Santo Antônio da Platina (370 km de Curitiba). Ele pegou no sono, o professor responsável fechou o local sem perceber isso no final da tarde de terça-feira (25) e o garoto só foi localizado na reabertura da escola, na manhã de quarta-feira (26).
A família chegou a acionar policiais militares para fazer buscas pelos bairros da cidade. A única informação disponível transmitida por crianças que conheciam o menino era de que ele poderia ter pego o ônibus escolar errado e se perdido em outra região do município. O menino foi encontrado bastante assustado e está recebendo acompanhamento psicológico por parte da área educacional do município.
"Estamos muito chateados. Foi uma falha, uma fatalidade", afirmou ao UOL a secretária municipal de Educação, Maria Laura Rosendo. Foi aberta uma sindicância que será realizada pela área jurídica da Prefeitura. "A sindicância foi aberta para punir quem estiver envolvido no caso. Foi uma falha, ninguém ia fazer uma coisa dessas de propósito. Mas quem for responsabilizado na sindicância será punido. É assim que tem que ser", afirmou.
De acordo com a secretária, os alunos fizeram uma aula no laboratório destinada a atividades de ciências e artes. O menino, segundo Rosendo, havia chegado a escola, na terça-feira, muito cedo e ficou com sono do meio da tarde em diante. "Foi um dia atípico, choveu muito e as crianças tiveram de ficar na sala de aula. O aluno fez a refeição da tarde e, como chegou muito cedo à escola, pegou no sono depois numa sala destinada ao laboratório de ciências e artes que fica junto á sala de aula", disse Rosendo.
O professor que esqueceu o aluno substituía o titular, que conhecia o laboratório. "Ele também está muito abalado com o que aconteceu", afirmou a secretária. Rosendo disse ainda que a secretaria só foi acionado na manhã de quarta-feira, já que a única informação disponível veiculada à polícia era de que o garoto tinha saído da escola em um ônibus errado e desaparecido.
A reportagem também tentou contato com o Conselho Tutelar da cidade, mas um representante disse que não se pronunciaria porque "o caso está em segredo de Justiça".
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