Advogado do oficial tentou alegar legítima defesa, mas jurados não acataram a tese.
Dia 17 de Março de 2007. Um oficial da Polícia Militar e dois jovens se desentendem durante uma ‘bebedeira’ num bar. Inicia-se uma luta corporal, e o policial saca seu revólver calibre 38 e atira contra seus opositores, matando os dois.
Foi a partir desse fato que a vida de Daniel Gomes Bezerra, à época capitão da PM do Ceará, se transformou completamente. Preso no batalhão do CHOQUE desde o dia do crime, na última quarta-feira (7) saiu a sentença imposta ao capitão, num julgamento que durou 15 horas.
Daniel Gomes foi condenado a cumprir 46 anos de prisão, por ter tirado a vida dos irmãos Marcelo e Leonardo Moreno Teixeira, naquele dia 17 de Março de 2007.
De acordo com matéria publicada pelo Diário do Nordeste, o ex-capitão confessou os crimes durante o julgamento. Seu advogado tentou alegar legítima defesa; homicídio privilegiado em razão de injusta provocação que o réu teria recebido das vítimas; e, por último, a desclassificação para homicídio simples.
As teses não foram acatadas pelo Júri Popular, e Daniel foi condenado por duplo homicídio qualificado. Mãe, pai e irmãos das vítimas estiveram presentes no julgamento.
A roda da vida
Chegar ao posto de capitão da Polícia Militar exige anos de estudos, trabalho e dedicação, assim como ocorre em outros cargos da segurança pública. Mas para quem porta uma arma de fogo diuturnamente (pode acontecer com qualquer um), tudo pode ‘ir para os ares’ em questão de segundos.
FONTE: http://policialbr.com.br
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